segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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"Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."

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Amar o (a)mar..



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dias que repetem
que esmagam
que se calam
diante do grito do silencio
que devora
que aflora
os sentidos que crescem
que abrigam
que dominam
os pensamentos que adormecem

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quero somente a brisa que vem do mar
do verde das aguas do mar
que vejo belo e imenso
que engole e faz sonhar...

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é a saudade, que bate, que como as ondas do mar, batem na pedra, desmancham, depois crescem de novo, vao crescendo, vem, batem na pedra, no coração, na pedra, no coração de pedra, que tanto bate, bate, fura a pedra, o coração fura e a saudade vem...e vai... como as ondas...no mar...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

de dentro.




- as drogas que o corpo produz não são más. são ótimas, aliás!
-fala da adrenalina?
- por exemplo. há milhares delas. endofirnas...
- hormônios da felicidade quando amamos.
- isso é droga pesada. é preciso tomar cuidado.
- não caia na marginalidade.
- o medo é uma droga incrível. não se deixar controlar pelo medo e usá-lo como motor requer prática. ponha-se numa situação que deixe você morrendo de medo. primeiro, vem o pânico. mas depois o sistema de autopreservação do corpo é acionado. a gente faz coisas que nunca ousou. superamos as nossa limitações, somos capazes de tudo. é sério.
- você sabe ou acha?
- eu sei. já experimentei 1000 vezes.
- e se ferrou 1000 vezes.

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"É bom quando descobrimos que podemos surpreender a nós mesmos, faz pensar no que mais podemos fazer e havíamos esquecido."






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- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.



[Mario Quintana]

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I don’t know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can’t react
And games that never amount
To more than they’re meant
Will play themselves out

Take this sinking boat and point it home
We’ve still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You’ve made it now

Falling slowly, eyes that know me
And I can’t go back...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Brincando...



belo mundo... de descobertas, de prazer, risos histéricos sem mais porques. pensava eu, tola, que apenas a infelicidade surtava. Mas a felicidade surta também. ela pula, grita, chora, esperneia... faz um show dentro do peito. entrar numa sala com centenas de rolos de filmes: mundo de fantasia da sétima arte. Delícia..

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Apagão com clima de paixão.
Romance. Cenas de cinema. Velas acesas.
A gente na chuva...

não tenho do que reclamar.
A vida tá sendo generosa comigo. E eu vou retribuir não pensando mais em quanto voce me faz falta até nas horas de euforia. Pq agora eu sei: eu tambem quero o que eu tenho!

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me entorpeço
e me perco
ja nao sei como voltar
presa em todo pensamento
que insite em voar
mais alto, mais longe onde ninguem vai alcançar
se aproxima da lua
que não cansa de brilhar
mais perto, mais distante
suga o maximo de cada instante
sem medo de ser
sem poder saber
que a certeza é inconstante

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Fica tudo melhor assim. Nos dias de sol, de azul no céu, na lua cheia da noite estrelada e no abraço de chegada. O quadro colorido, natural da natureza, obra prima do divino, contornando sua beleza. E nada mais é tão bonito que vale de toda espera, um dia surgindo, vem vindo, sorrindo, tingindo a vida na primavera.

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tudo passa
escorrega entre os dedos
a sorte. a morte. vida, vida
roda que gira, viva
pra todos os lados atira
turbilhao, explosão, vulcão
e a larva que carrega
lava, queima, transforma a alma que leva.

Mostra sua cara...







Não faz muito tempo, imaginar o Brasil escapando quase ileso de uma avassaladora crise global, e ainda por cima emprestando dinheiro ao FMI(Fundo Monetário Internacional), poderia soar como devaneio - e quem apostaria no país como iminente exportador de petróleo? Ver a diplomacia brasileira dar de frente com os nações mais desenvolvidas, mediar tensões e bater forte na porta da sala das grandes potências, pedindo um espaço, seria ufanismo. Cravar "Rio de Janeiro" como sede de Olimpíada, então - e com direito a Copa do Mundo dois anos antes -, quase uma chacota. O amanhã, no entanto, parece estar chegando àquele que era, até outro dia, o eterno "país do futuro". Não faltam justificativas para um "otimismo exuberante", como diz o Financial Times, que nesta quinta-feira publica caderno especial sobre investir no Brasil. No enunciado da primeira página, "Louvor olímpico põe selo no progresso". Mas nunca é demais lembrar que o país ainda tem o desafio enorme de superar uma dura realidade de vergonhosa desigualdade social e crescente violência. Consolidado como líder regional, o Brasil quer se sentar na mesma mesa em que as grandes decisões são tomadas. Leva na pasta ousadia, capacidade de integração e a credencial de um país que tem sabido aproveitar a diversidade cultural, os vastos recursos naturais, a capacidade da indústria e o potencial de consumo de uma população que já sente alguns benefícios desta guinada. Desde 2003, segundo o IBGE, mais de 19 milhões de brasileiros saíram da condição de miséria. Ajudaram a comprar, a manter o mercado interno aquecido, foram decisivos para fazer a crise mundial parecer uma quase "marolinha" no Brasil, como chegou a desdenhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mais recente taxa de desemprego divulgada pelo IBGE, referente a setembro, anda bem perto do menor índice histórico, de 7,4%. "O Brasil leva boas vantagens em relação aos demais países em desenvolvimento", avalia o professor de Economia do Ibmec Rio Ruy Quintans, referindo-se ao bloco chamado de Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). "É amistoso, aliado natural dos EUA, não tem o caráter belicoso da Rússia. Também não tem os problemas de demanda interna da Índia, que, apesar da grande população, tem muita pobreza e restrições quanto a religião. E é um regime democrático, ao contrário da China, totalitária, por isso sujeita a instabilidades." Lá fora, quem tem dinheiro enxerga aqui oportunidades e redireciona os investimentos. Menos de dois meses atrás, a agência de classificação de riscos financeiros Moody's concedeu ao país o chamado "grau de investimento", algo como um aval sobre a confiabilidade dos papéis brasileiros - o que outra agência, a Standard & Poor's, já tinha feito, em abril do ano passado. Desde o auge da turbulência, o índice Ibovespa, o principal da Bolsa de Valores de São Paulo, acumula valorização de 120%. Uma das melhores performances em todo o mundo, um "momento espetacular", na opinião do professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas, Ricardo Araújo: "O que
mais chama a atenção do investidor é o potencial muito rico das empresas brasileiras, elas são hoje muito competitivas no mercado internacional. Além disso, o país tem um mercado financeiro sólido, um grande potencial de crédito e uma demanda de consumo interno muito forte". Combinando a exploração do mercado interno e a diversificação dos parceiros externos, o Brasil fortaleceu sua moeda e multiplicou as reservas internacionais de US$ 36 bilhões em 2002 para US$ 233 bilhões no mês passado. No mesmo período, dobrou o volume de importações e exportações. Dobrou também, em valores brutos em reais, a riqueza produzida entre 2002 e 2008. Com US$ 10 bilhões comprou bônus do FMI. Virou credor do "algoz" de
até outro dia. Antes, acusou os Estados Unidos de subsidiar ilegalmente a produção de
algodão do país, e venceu a disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio) - a mesma entidade onde o Brasil encampa a briga por menos protecionismo dos países ricos, na chamada Rodada Doha. Em tempos de necessidade de renovação das matrizes energéticas, desenvolveu e saiu para vender o etanol à base de cana-de-açúcar. Mais tarde, descobriu gigantescas reservas de petróleo e gás no mar a mais de 7 mil metros de profundidade, a camada pré-sal. Tal força econômica vai se convertendo em dividendos políticos lá fora, o que gera mais oportunidades. 'Cidadania internacional' Vêm aí Copa do Mundo e Olimpíada, investimentos inicialmente previstos em US$ 5 bilhões e R$ 28 bilhões, respectivamente. "O Brasil conquistou a
cidadania internacional. Quebramos o último preconceito. Saímos do patamar de segunda classe para primeira", definiu o presidente Lula depois do anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos. A auto-estima do brasileiro nunca esteve tão em alta. O próprio carisma do presidente é fator preponderante neste sucesso internacional. Só em 2009 ele já foi homenageado pela Unesco, em função das "ações pela paz e justiça social"; e, nesta semana, pela Chatham House, sede do respeitado Royal Institute for International Affairs, do Reino Unido, pela "atuação em políticas social e econômica". "É o cara", nas palavras do homem mais poderoso do mundo, o presidente Barack Obama. Tem canal aberto com o norte-americano do mesmo modo como tem com o venezuelano Hugo Chavez ou o iraniano Mahmoud Ahmadinejad. "A diplomacia brasileira tem hoje grande credibilidade internacional", analisa o professor de Relações Internacionais da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Williams Gonçalves. "O país busca estabilidade, novas alianças, entendimento, diálogo. Não é uma agenda 'do contra', mas mesmo assim não aceita a ordem internacional e põe os interesses nacionais em primeiro lugar." Em política externa, Lula conta com Celso Amorim, "o melhor ministro de Relações Exteriores do mundo" na definição da revista Foreign Policy, o influente braço de assuntos internacionais do Washington Post, quinto diário mais lido nos Estados Unidos. É Amorim o cérebro por trás da liderança brasileira na missão da ONU para a estabilização do Haiti e mesmo no apoio ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. O grande objetivo: a conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Dona de uma das cinco cadeiras, a França já se posicionou ao lado do Brasil como representante legítimo do mundo em desenvolvimento - simultaneamente, negocia a venda de caças ao governo brasileiro. Hoje credor do FMI e aliado estratégico de nações ricas, consideradas "vilãs" daquele eterno "país do futuro", o Brasil inverte o passado para superá-lo.

domingo, 8 de novembro de 2009

3 cores que traduzem tradição.






http://www.youtube.com/watch?v=6k45ovcwqas


"Tricolor pela poesia. Tricolor pela beleza das cores. Tricolor pelo verde das matas, pelo branco das nuvens, pelo vinho, a cor do amor! Fluminense é isso, é amor, amor pelo futebol, amor pela nação! Tricolor sou, Tricolor serei, até o fim da minha vida"

Gilberto Gil

Juntinho, sem caber de imaginar...

e hj valeu passar por cima das situações que evitamos durante esse tempo todo pra te ver dormindo... e abrir os olhos e sorrir pra mim... bom dia! Não importa nada nessa hora: passado, presente nem futuro. Entramos no nosso tempo, no nosso mundo que é só nosso e é cheio de sonho. pra poder dizer pra quem nao consegue entender oq é sutil: "somos felizes agora, o que é melhor que para sempre..."

a barreira imaginária não pode ser quebrada pq ela é imaginária. eu nem sei onde eu tava com a cabeça quando pensei que o sonho acabou. Como já dizia meu queridissimo Efson - Sonho bonito não tem fim.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Defeito 10: Cedotardar




Tenho no peito tanto medo,
É cedo
Minha mocidade arde,
É tarde
Se tens bom-senso ou juízo,
Eu piso
Se a sensatez você prefere,
Me fere
Vem aplacar esta loucura,
Ou cura
Faz deste momento terno,
Eterno
Quando o destino for tristonho,
Um sonho
Quando a sorte for madrasta,
Afasta
Não, não é isto que eu sinto,
Eu minto
Acende essa loucura
Sem cura
Me arrebata com um gesto
Do resto
Não fale, amor, não argumente
Mente
Seja do peito que me dói,
Herói
Se o seu olhar você me nega
Me cega
Deixa que eu aja como louco,
Que é pouco
No mais horroroso castigo,
Te sigo

O eterno retorno

"E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?"

Em A Gaia Ciência