sábado, 29 de agosto de 2009

Tiny Dancer



Ballerina, you must've seen her .. Dancing in the sand .. And now she's in me, always with me .. Tiny dancer in my hand ... Turning back she just laughts ... Looking on .. She sings the songs .. The words she knows .. The tune she hums ... But oh how it feels so real .. Lying here with no one near .. Only you and you can hear me .. When I say softly, slowly .. Hold me closer tiny dancer .. Count the headlights on the highway .. Lay me down in sheets of linen .. You had a busy day today ....

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Edukators



Jan - Fazer revolução hoje em dia é dificil. Antes, bastavam drogas e cabelos compridos e automaticamente eramos contra o sistema. O que antes era subversivo, hoje se compra em lojas. Camisetas do Che Guevara, adesivos anarquistas.

Jule - Por isso acabaram os movimentos juvenís. Acham que tudo já foi feito. Outros tentaram e falharam. Por que daria certo conosco?
Jan - Sim, mas... De todas as revoluções que ocorreram, ficou claro que apesar de terem fracassado, as melhores ideias sobreviveram. O mesmo se passa com as revoluções pessoais. O que dá certo, o que sobrevive em nós, nos torna mais fortes.

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Devo dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é movido por sentimento de amor.


[Ernesto Che Guevara]

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Em toda parte.


Guarda meu sonho em cada acorde de guitarra,
guarda um pouquinho da tristeza lá de fora.
Tem a ternura infindável de um abraço,
tem a saudade habitando sua alma.
Guarda os anseios de quem busca liberdade,
guarda o silêncio que acompanha as madrugadas...

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E se a vida pede a morte, talvez seja muita sorte eu ainda estar aqui. e a cada beijo do desejo, eu me entorpeço e me esqueço de tudo que eu ainda não entendi.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Outra vez

Outra noite. Outro sono. Como se eu sonhasse o sonho de outro dono. Outro fumo, uma outra cinza. Outra manhã. Mordo a fruta. Outro é o sumo. Ando pela mesma casa com outro prumo. Outra sombra, outono. Chuva temporã. Será que já não vi de modo impessoal e em tempo diferente um dia estranhamente igual? Dias iguais- Avareza de Deus - passando indiferentes por estranhos olhos meus. Outros olhos. No teu rosto vou falar teu nome. E já teu nome é outro. Outra bruma. Sombra de outro sonho, alguém na manhã de junho. Outono, outubro, além...

a lot like love...


Eu e você. Mais uma vez eu... e você. Até quando conseguiremos fingir que não sabemos? O que exatamente a gente sabe que sabe? Até que ponto somos capazes de controlar isso? Dá pra perceber que já não cabemos mais em nós? O que fazer quando a gente não cabe mais dentro de si próprio? Quando temos vontade de dizer tudo o que pensamos e fazer tudo o que queremos e esbarramos nos limites? Passei do meu limite? Estou nele? Existe limite pra sentimentos? Pro amor? um dia ainda morro de fome de viver... e quero te levar comigo.
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"If you are not willing to sound stupid,
you don't deserve to be in love!"

sábado, 15 de agosto de 2009

Vida.



Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Deixei a fatia
Mais doce da vida
Na mesa dos homens
De vida vazia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Verti minha vida
Nos cantos, na pia
Na casa dos homens
De vida vadia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Luz, quero luz,
Sei que além das cortinas
São palcos azuis
E infinitas cortinas
Com palcos atrás
Arranca, vida
Estufa, veia
E pulsa, pulsa, pulsa,
Pulsa, pulsa mais
Mais, quero mais
Nem que todos os barcos
Recolham ao cais
Que os faróis da costeira
Me lancem sinais
Arranca, vida
Estufa, vela
Me leva, leva longe
Longe, leva mais
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Toquei na ferida
Nos nervos, nos fios
Nos olhos dos homens
De olhos sombrios
Mas, vida, ali
Eu sei que fui feliz...

sábado, 8 de agosto de 2009

Maré


Foi como eu disse. As coisas acontecem num tempo diferente do tempo do meu egoísmo. aceitar isso é sabedoria. o tempo tem sua propria duração, indepente de mim.deixa quieto. deixa adormecer, deixa morrer se for o caso. não tenta salvar, não se esforça muito pra isso. agora é hora do mar acalmar, a dois dias vc lembra da ressaca que fez? a maré ainda ta baixando por aqui, pelo coração. mas deixa ela. mas eu não sei ser maré baixa. eu não sei ser rasa, ser pouca água. eu sou turbilhão, vulcão, cachoeira. por isso se não tiver muita agua, eu prefiro nem ir a praia. segue por ai seu caminho que eu sigo por aqui meus banhos, meu molhar pé. meu só ficar na areia. e na próxima lua a gente se encontra. quando muda de lua, a maré muda também, né?