quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Outra vez
Outra noite. Outro sono. Como se eu sonhasse o sonho de outro dono. Outro fumo, uma outra cinza. Outra manhã. Mordo a fruta. Outro é o sumo. Ando pela mesma casa com outro prumo. Outra sombra, outono. Chuva temporã. Será que já não vi de modo impessoal e em tempo diferente um dia estranhamente igual? Dias iguais- Avareza de Deus - passando indiferentes por estranhos olhos meus. Outros olhos. No teu rosto vou falar teu nome. E já teu nome é outro. Outra bruma. Sombra de outro sonho, alguém na manhã de junho. Outono, outubro, além...
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