segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!"

Mário Quintana


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Não sei, não quero pensar. Neste espaço branco de madrugada e lua cheia, preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada. O momento me esmaga por dentro. O espanto esbarra em paredes pedindo exteriorização.

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"A Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta:-

Quem é você?

Alice retrucou, bastante timidamente:

-Eu? Eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento. Pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então."

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